As autoridades moveram do sistema prisional os cinco sócios da Indeal na quarta-feira (29), para a Delegacia de Combate a Crimes Financeiros (Delecor) da Polícia Federal em Porto Alegre, para que pudessem depor.
No entanto, Ângelo Ventura da Silva, Daniel Lima de Freitas, Marcos Antônio Fagundes, Régis Lippert Fernandes e Tassia Fernanda da Paz se mantiveram calados durante todo o tempo, de acordo com informações do GauchaZH.
No dia 21 de maio, a PF cumpriu 10 mandados de prisão, onde os cinco sócios da Indeal e outros cinco envolvidos no esquema de pirâmide financeira da empresa foram levados sob custódia.
A Receita Federal agiu em conjunto com a PF na Operação Egypto, que também cumpriu 25 mandados de busca e apreensão em cinco cidades gaúchas e em Santa Catarina e São Paulo.
O objetivo era desmantelar o esquema que lesou mais de 55 mil pessoas e pode ter movido mais de R$ 1 bilhão, de acordo com um auditor da Receita.
A InDeal prometia lucros de 15% ao mês, alegando que o retorno viria de aplicações em criptomoedas.
No entanto, a maior parte dos investimentos eram aplicados em investimentos tradicionais, como renda fixa, que gera cerca de 1% e 2% de lucro mensal.
Segundo as autoridades, a empresa atuava em 26 estados do Brasil, com exceção de Roraima, e deixou um rombo de 300 milhões.
Além disso, foi identificado o uso indevido de investimentos para aquisição de mansões, veículos de luxo e joias.
De acordo com Eduardo Dalmolin Bollis, delegado responsável pelo caso, em menos de um ano, os cinco sócios e outros envolvidos com a empresa tiveram um aumento escandaloso de seu patrimônio, indo “de menos de R$ 100 mil para mais de R$ 30 milhões”.
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Em meio ao escândalo com a exposição do esquema da InDeal, alguns clientes da pirâmide resolveram fazer uma manifestação pública em favor da empresa, publicou o LiveCoins na terça-feira (28).
Na descrição, os apoiadores da empresa afirmam que nunca tiveram “nenhum problema de qualquer natureza com relação ao serviço da inDeal”.