PF pede ajuda de hackers em investigação contra Indeal, Unick Forex, FX Trading e outras empresas

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Um grupo de hackers está investigando empresas como Unick Forex, Indeal e FX Trading, sob supervisão da Polícia Federal.

Segundo reportagem do Estadão na terça-feira (16), além dos hackers, diversos órgãos governamentais e especialistas no mercado de criptomoedas fazem parte da equipe que está investigando 50 empresas brasileiras apontadas como pirâmides financeiras.

O Ministério Público e Procuradoria da Fazenda Nacional estão colaborando com a Polícia Federal, de acordo com a matéria.

Além da Unick Forex, Indeal e FX Trading, as empresas Goodream, King Investimentos, Bentley, Nasdacoin e Zero10 Club também estão na lista.

As empresas investigadas aparecem como relacionadas a esquemas apontados como esquemas de pirâmide que prometiam lucros de até 50% para as vítimas, como é o caso da Nasdacoin.

Os responsáveis por estas empresas tiveram passagem por até 8 negócios acusados de pirâmide financeira no passado. Entre eles estão a BitConnect, Minerworld e Telexfree — pirâmide que fez milhares de vítimas ao redor do mundo.

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Pelo menos 4 milhões de pessoas foram lesadas pelas empresas, que movimentam algumas dezenas de bilhões de reais, segundo as autoridades.

No caso da King Investimentos, a polícia opina que o negócio conseguiu concluir o golpe, que resultou na invasão da sede da empresa em Rondonópolis, Mato Grosso, pelos investidores enganados. Eles devastaram o local e agrediram funcionários.

A FX Trading, por sua vez, foi proibida de atuar no mercado de valores imobiliários pela CVM. O órgão determinou a suspensão imediata de veiculação de qualquer oferta, sob pena de multa de R$ 1 mil por desrespeito da decisão.

A empresa fechou no Brasil, mas mudou de endereço e de nome. De acordo com a Behind MLM, a FX Trading agora atua em Dubai, nos Emirados Árabes, e responde pelo nome de F2 Trading Corp.

Já a Indeal, também proibida pela CVM de atuar no mercado, foi fechada em 21 de maio em uma operação da PF em conjunto com a Receita Federal. 

operação Egypti cumpriu 10 mandados de prisão, que levou cinco sócios da Indeal e outros cinco colaboradores sob custódia da polícia.

De acordo com as autoridades, mais de 55 mil pessoas foram lesadas pelo esquema, que pode ter movido mais de R$ 1 bilhão, segundo um auditor da Receita.

Todas empresas prometiam altos retornos fixos com investimentos em Bitcoin.

Contudo, além de se tratar de uma promessa irrealista, os negócios não possuíam licença para atuar ofertando investimentos mobiliários.

Disclaimer
As informações contidas neste artigo são de caráter informativo e refletem a opinião do autor. Não constituem aconselhamento financeiro, jurídico ou de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e envolve riscos. Faça sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

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