Carrefour, IBM e Natura se juntam para falar sobre Blockchain em São Paulo

Aconteceu, entre os dias 27 e 29 de agosto, a Latam Ratail Show, o qual é um congresso sobre as transformações digitais, tecnológicas, comportamentais e econômicas no sistema de varejo.

Conforme relatado no Mercado e Consumos, A tecnologia Blockchain teve um painel dedicado só para ela, intitulado de “Blockchain: A próxima revolução no varejo”. Neste painel, estavam presentes o Vice-Presidente de tecnologia da Natura (Fernando Mattoso), o líder técnico de Blockchain da IBM (Carlos Rischioto), o diretor comercial do Carrefour (Joaquim Sousa) e o sócio-diretor da GS&UP (Caio Camargo).

Caio Camargo começou falando sobre a tecnologia Blockchain, dizendo que:

“Estamos falando de segurança, origem dos produtos, confiança nos produtos, transações financeiras. Tudo com mais segurança e confiabilidade”


Em seguida, ele afirmou que o investimento na Blockchain acontece devido às inúmeras fraudes que acontecem com produtos, além disso, ainda falou sobre como ele é atual:

 “Nós queremos confiar naquilo que estamos consumindo. Esta demanda vem dos consumidores e não é de agora. A gente discute o blockchain hoje da mesma forma que nos anos 1990 nós discutíamos a internet e o que íamos fazer com ela”

Caio concluiu sua fala afirmando que:

“Blockchain não é sobre tecnologia, é sobre as relações que as marcas têm com seus consumidores”

Em seguida, foi a vez do Fernando Mattoso falar sobre o uso da Blockchain na Natura, ele começou explicando que a empresa valoriza os conhecimentos da população indígena e que, com isso, existe a preocupação de manter a natureza preservada, incentivando o extrativismo em comunidades locais, mas que isso é algo difícil de comprovar.

“Queremos que as nossas consultoras mostrem para a consumidora o impacto daquele bioextrato”

Ele explicou que a Natura tem todas as famílias e produtos mapeados, coletados e armazenados em dados com a tecnologia Blockchain. Além disse, ele ainda falou que os pacotes com os produtos e as cooperativas que os armazenam também são rastreados e inseridos no blockchain.

Na fábrica da Natura e no centro de distribuição este mapeamento continua, já que o produto pode ir para uma consultora, uma loja ou diretamente para a consumidora. É preciso rastrear todos os itens da cadeia de produção.Em seguida, Joaquim Sousa falou sobre o uso da Blockchain no Carrefour, afirmando que a tecnologia faz parte do projeto chamado ‘Act for Food’, que tem como objetivo incentivar a alimentação saudável. Ele ainda ressaltou que as pessoas terão cada vez mais pressa para acessar informações sobre as origens de algum produto e que o uso da Blockchain é fundamental para isso.

“A rastreabilidade é um avanço pra a cadeia produtiva de alimentos. Traz celeridade e, principalmente, confiança para a cadeia”


Por fim, Carlos Rischioto falou sobre a utilização da Blockchain pela IBM, afirmando que ele é usado em seu banco de empréstimos com o objetivo de resolver problemas de disputas entre fornecedores e empresas e ainda afirmou que, com a tecnologia, eles conseguiram reduzir o tempo para isso ser resolvido em 75%.

Ele conclui sua fala dizendo:

“O blockchain não vai resolver todos os seus processos, substituir o seu RH, os seus processos internos, mas vai ajudar a resolver vários problemas”

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