O Facebook, gigante das mídias sociais, acaba de lançar um sistema de pagamentos que funcionará tanto na própria plataforma quanto no Whatsapp, Instagram e Messenger.
No comunicado publicado nesta terça-feira (12), a empresa diz o objetivo do Facebook Pay, como foi intitulado o novo sistema, é de facilitar as transações que já acontecem por meio dos aplicativos de Mark Zuckerberg.
“O Facebook Pay facilitará essas transações, continuando a garantir que suas informações de pagamento estejam seguras e protegidas”, diz o texto.
Segundo a publicação, a funcionalidade foi criada para “armazenar e criptografar com segurança os números de seu cartão e conta bancária, realizar monitoramento antifraude em nossos sistemas para detectar atividades não autorizadas e fornecer notificações para atividades da conta.”
Benefícios
A publicação cita alguns dos pontos positivos da nova funcionalidade que aceita maioria dos principais cartões de crédito e débito, assim como PayPal:
- É possível escolher como quer pagar usando o Facebook Pay e comprar sem precisar fornecer as informações de pagamento todas as vezes;
- Configurá-lo em cada aplicativo de uma vez ou ativá-lo em todos ao mesmo tempo;
- Ver o histórico de pagamentos, gerenciar métodos e atualizar configurações em um só lugar;
- Suporte ao cliente em tempo real via bate-papo ao vivo nos EUA (e futuramente em mais lugares do mundo).
Para garantir a segurança, segundo o comunicado, será possível adicionar um PIN ou usar biometria do dispositivo, como reconhecimento facial ou digital. Contudo, a empresa afirma:
“O Facebook não recebe ou armazena informações biométricas do seu dispositivo.”
O sistema está sendo lançado nos EUA nessa semana para a compra de jogos, aquisição de ingressos, arrecadação de fundos — as chamadas “vaquinhas” virtuais — e envio de dinheiro para amigos.
Inicialmente, a novidade funcionará no Facebook e Messenger.
Em meio à crise enfrentada pelo Facebook na tentativa de lançar sua criptomoeda Libra, a novidade parece ser uma forma de compensar pelo possível atraso no projeto anunciado para 2020, mas que segundo Zuckerberg, não será lançado sem a aprovação dos órgãos regulatórios do EUA.