O chinês Justin Sun, fundador da TRON, anunciou nesta quarta-feira (18), que doará US$ 1 milhão (cerca de R$ 4 milhões) para a ativista ambiental Greta Thunberg.
Segundo Sun, o montante em dinheiro tem como objetivo ajudar na iniciativa da jovem sueca de apenas 16 anos em busca de soluções para a crise climática no nosso planeta.
“Como um jovem empreendedor, compartilho a paixão de @GretaThunberg por mudar o mundo. As criptomoedas contribuirão imensamente na redução da pegada de carbono ao implementar ajustes descentralizados”, declarou. “Eu gostaria de me comprometer pessoalmente a doar US$ 1 milhão para a sua iniciativa.”
As a young entrepreneur, I share @GretaThunberg’s passion to change the world. Crypto will contribute immensely on reducing carbon footprint by implementing decentralized settlement. I would like to personally commit USD$1 Mil to @GretaThunberg ’s initiative. #cop25
— Justin Sun (@justinsuntron) December 18, 2019
Greta Ernman Thunberg começou a protestar em agosto de 2018 exigindo atitudes por parte dos políticos da Suécia para atenuar as mudanças climáticas depois de ondas de calor e incêndios em seu país.
Desde então, sua iniciativa tomou proporções cada vez maiores e a jovem ganhou atenção mundial, inspirando protestos semelhantes em outros países, como a Holanda, a Alemanha, a Finlândia e a Dinamarca.
A jovem diagnosticada com Síndrome de Asperger, um transtorno do espectro Autista caracterizado por sintomas mais brandos, incluindo dificuldades na interação social e na comunicação, foi considerada a personalidade do ano de 2019 pela famosa revista americana Time.
Em uma participação em uma música da banda inglesa The 1975 lançada em julho deste ano, a ativista ambiental contribuiu com um monólogo de quatro minutos e meio, onde afirma:
“Estamos agora no começo de uma crise climática e ecológica, e precisamos chamá-la pelo que é: uma emergência […] Temos que reconhecer que as gerações mais antigas falharam. Todos os movimentos políticos em sua forma atual falharam […] Mas ainda há tempo para mudar tudo. Ainda podemos consertar isso, mas a menos que reconheçamos as falhas gerais de nossos sistemas atuais, provavelmente não temos chance.”