Um funcionário da startup francesa foi demitido e está sendo acusado de roubar 182 Bitcoins dos seus ex-colegas de trabalho, conforme reportou o Criptofacil.
O Centro de Combate ao Crime Digital (C3N), está cuidando das investigações do caso, a identidade do funcionário não foi revelada.
Entretanto, ele já está respondendo judicialmente por acusações de roubo, lavagem de dinheiro e acesso fraudulento a sistema de processamento e dados.
Segundo os relatos da C3N, o funcionário foi demitido três anos após um violento conflito com os outros líderes da empresa. O executivo demitido teria ajudado na fundação da startup.
O executivo deixou a França e se instalou em um país vizinho, em busca de novas oportunidades profissionais.
Contudo, longe da ex-empresa, aos poucos foi drenando os recursos da startup, de forma que não acionasse o “limite de alerta”, um limite de saque de Bitcoin, que quando ultrapassado, aciona o alerta de segurança da startup.
O executivo de 30 anos, foi preso em 20 de dezembro, sob custódia policial do Centro de Combate ao Crime Digital, ele admite ter roubado seus ex-colegas “por vingança”.
Seus computadores e chaves foram apreendidos, parte dos fundos roubados, foram confiscados e transferidos para a Agracs (Agência de gerenciamento e recuperação de ativos apreendidos e confiscados).
Recentemente outro empresário venezuelano, Rafael Martins Suarez Salazar, foi preso em Manaus, desta vez, por aplicar golpes com Bitcoin, relacionados a pirâmide financeira.
Salazar prometia um rendimento de até 60% em 12 dias, e acumulou cerca de R$5 milhões desde que chegou ao Brasil, há dois anos.