Nas últimas 24 horas, o preço do Bitcoin valorizou cerca de R$ 2.000 (US$ 500) após o assassinato do general Qasem Soleimani, ordenado por Donald Trump, atual presidente dos EUA.
Especula-se que o ataque aéreo no aeroporto de Bagdá que matou Soleimani, 62, líder do exército do Irã, tenha interferido na cotação da criptomoeda, por esta ser considerada um porto seguro.
Ontem (02), o ativo havia caído para US$ 6.850, e nesta sexta-feira (03) chegou a bater US$ 7.350. Um aumento de US$ 500, ou 6,8%.
É rotineiro que as altcoins acompanhem os movimentos de alta do Bitcoin. Dessa vez não foi diferente: o Bitcoin Cash (BCH) subiu 4,7%, a Ethereum (ETH) viu uma alta de 2,5%, e a Binance Coin (BNB) subiu 1%.
Após o ataque dos EUA contra o Irã, os preços globais do petróleo também viram uma alta de quase 3%.
Não se sabe com certeza qual foi o motivo da recente alta do Bitcoin, mas a criptomoeda costuma ser movida por eventos geopolíticos, e um exemplo disso é outra atitude que Trump tomou, dessa vez em 2019, quando disse que iria impor uma tarifa adicional de 10% a US$ 300 bilhões em mercadorias chinesas.
Na ocasião, o Bitcoin valorizou US$ 700, em contraste com os mercados tradicionais, que enfrentaram uma queda.