O Tribunal de Justiça de São Paulo, publicou nesta quarta-feira (08), uma decisão que autoriza o bloqueio judicial de bens, imóveis e valores em contas de Paulo Roberto Ramos Bilibio, presidente da empresa BWA, conforme reportagem do Cointelegraph.
A suposta pirâmide financeira, além de estar com atrasos nos pagamentos dos clientes, está sendo despejada de sua sede, localizada em um condomínio em Santos-SP.
A justiça determinou que sejam confiscados os passaportes das pessoas apontadas como réus no processo, para que elas não saiam do país.
O processo foi aberto por um cliente da BWA, que não conseguia sacar seus investimentos na plataforma da empresa.
A BWA oferecia investimentos em Bitcoin e criptomoedas com promessas de retorno garantindo. No entanto, a empresa atuava sem autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Em 2019, o presidente da BWA, Paulo Bilibio teria sido sequestrado por ordens do empresário Guilherme Aere dos Santos. O caso envolveu policiais da Rota e do Batalhão de Choque.
Guilherme Aere confessou ter mandado sequestrar e extorquir Paulo Bilibio, por não pagar o que devia.
A BWA teria ligação com o Grupo Bitcoin Banco, de Claudio Oliveira, empresa também acusada de pirâmide financeira.
Segundo nota divulgada pela 2º Tabelião de Notas da Comarca de Santos, o Grupo Bitcoin Banco teria mais de 3 mil bitcoins presos na plataforma, identificados como sendo da BWA.