Telefônica possui a terceira maior rede de blockchain do mundo

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A Telefônica afirmou que possui uma das 3 maiores redes de blockchain do mundo, processando cerca de 500 transações por segundo, conforme reportagem do Cointelegraph.

A empresa é uma das maiores empresas de telecomunicação do mundo e administra a Vivo, principal operadora do Brasil.

Segundo o Diretor de Políticas Públicas e Internet da Telefônica e vice-presidente da Alastria, Christoph Steck, a rede é um desenvolvimento interno que controla as rotas de entrega de modem e de outros dispositivos. 

“Cada vez que um dispositivo é fabricado, ele é gravado na blockchain e todas as etapas intermediárias também são registradas na plataforma e segue assim até que seja instalado na casa do cliente”, destaca Christoph. 

A aplicação foi lançada em março de 2019 e desenvolvida no Hyperledger Fabric. A empresa consegue realizar 500 transações por segundo, em comparação, o Bitcoin realiza cerca de 7 transações por segundo. 

“Então, quando coletamos o equipamento para avarias ou desconexões, seguimos o mesmo processo até que os tenhamos em nossos armazéns. Lá, recondicionamos para dar uma segunda vida, que também controlamos com blockchain. Realizamos até 500 transações por segundo e até 800.000 transações ou alterações no estado dos roteadores por dia”, declara o diretor.

Esta rede, que a telefônica opera no Brasil, torna uma das três maiores blockchain em produção do mundo. Segundo Christoph, a aplicação atende 70% da cadeia de suprimentos de roteadores no Brasil, 20% do total da telefônica no mundo. 

“Queremos levá-lo a todas as operações e expandi-lo para os fabricantes. Temos mais de 100 fornecedores de componentes em todo o mundo e fábricas de equipamentos no Brasil e na Ásia (…) Nossa visão é rastrear toda a cadeia de suprimentos com blockchain. O conjunto de equipamentos que instalamos na casa do cliente (acesso à Internet, IPTv e fibra ótica) excede 1000 componentes; queremos rastrear todos desde a origem até o uso. Também queremos incluir o equipamento das redes próprias da Telefônica”, afirma Christoph. 

A Telefônica pretende estudar outras aplicações em suas atividades para a tecnologia blockchain.

O diretor destaca um projeto iniciado em 2018, na Alemanha, onde parte da dívida da empresa é emitida em blockchain. 

Recentemente, a Telefônica anunciou uma parceria com a Associação Local de Parques de Ciência e Tecnologia (APTE) da Espanha, para disponibilizar a tecnologia blockchain para 8.000 empresas. 

 


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