Para ser considerado 1% mais rico nos Emirados Árabes, é preciso ter uma renda anual de US$922 mil, 12 vezes mais que o necessário para estar entre os mais ricos da índia, conforme reportagem do InfoMoney.
No Brasil, seria necessário ganhar anualmente US$176 mil, ou seja, R$758mil, o equivalente a um salário de R$68 mil, para estar entre os 1% mais ricos. Já nos EUA seria necessário ganhar anualmente US$ 488 mil.
Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio da população mais rica no Brasil foi cerca de 34 vezes maior do que a da metade mais pobre em 2018.
A faixa de 1% dos mais ricos teve um aumento real de 8,4% no rendimento médio mensal em 2018, enquanto os 5% mais pobres tiveram uma queda de 3,2% nos proventos no mesmo ano.
A planilha abaixo mostra o quanto é preciso ganhar anualmente para pertencer ao 1% mais rico em cada país.
- Emirados Árabes Unidos US$ 922 mil
- Cingapura US$ 722 mil
- Estados Unidos US$ 488 mil
- Barein US$ 485 mil
- Alemanha US$ 277 mil
- Reino Unido US$ 248 mil
- Austrália US$ 246 mil
- França US$ 221 mil
- Canadá US$ 201 mil
- África do Sul US$ 188 mil
- Brasil US$ 176 mil
- Itália US$ 169 mil
- China US$ 107 mil
- Índia US$ 77 mil
Conforme o levantamento da Bloomberg, com base nos dados da Statistics Canada, avaliou que normalmente os ricos, 1% de cada cidade, gasta adquirindo propriedades, pagando a mensalidade em colégios renomados e com cuidados de babá para os filhos.
Em São Paulo, a cidade gasta em média US$700 mil com habitação, US$22 mil com colégios e US$8,8 mil com babá. Comparando com a cidade que gasta mais Nova York, só em habitação são US$3,6 milhões, em colégio US$ 51 mil e com babá US$45 mil.
Cingapura e Mônaco, são países conhecidos por atrair o 1% e suas riquezas para seus territórios, com baixas taxações de grandes patrimônios. Uma das pessoas mais ricas que reside em Cingapura é o brasileiro Eduardo Saverin, cofundador do Facebook.
Em boa parte do mundo, governos tendem a taxar proventos para tentar balancear a desigualdade entre os cidadãos, distribuindo a riqueza dos mais afortunados. Com um imposto de renda progressivo, as maiores taxações são aplicadas aos mais ricos.