A Visa, segunda maior empresa de pagamentos com cartões do mundo, assinou um acordo de US$5,3 bilhões para adquirir a Plaid, uma fintech de serviços financeiros.
O Plaid se tornou um destaque entre as empresas de serviços financeiros, pois seus clientes podiam interagir e gastar com segurança em vários aplicativos, incluindo a exchange de criptomoedas Coinbase.
A empresa ganhou uma reputação como uma das principais fintechs, já que a Plaid estava avaliada em US$2,65 bilhões em 2018, após uma rodada de financiamento de US$250 milhões.
De acordo com a Visa, mais de um quarto das pessoas dos EUA utilizaram a Plaid, enquanto os aplicativos de fintech agora são usados por mais de seis quartos da população mundial.
A Visa estava disposta a pagar o dobro de sua última avaliação privada para colocar as mãos na empresa, vendendo mais de US$4,9 bilhões em dinheiro e cerca de US$400 milhões e patrimônio como parte do acordo.
“Estamos incrivelmente animados para anunciar que a Plaid está se juntando à visa! Juntos, vamos expandir nossos produtos para desenvolvedores e conectar consumidores com os serviços da fintech que está tornando o dinheiro mais fácil para todos”, diz o comunicado.
We’re incredibly excited to share that Plaid is joining @Visa!
Together, we’re looking forward to expanding our products for developers and connecting consumers with the fintech services that are making money easier for everyone. More details here.https://t.co/2DfsHVJ3JX
— Plaid (@Plaid) January 13, 2020
Em seu recente lançamento, a Visa destacou a natureza estratégica da aquisição, observando que a Plaid será fundamental para ajudar a Visa a expandir os novos negócios.
Segundo o Al Kelly, CEO e presidente da companhia, “a aquisição, combinada com nossos muitos esforços em tecnologia já em andamento, posicionará a Visa para oferecer ainda mais valor para desenvolvedores, instituições financeiras e consumidores”.
O PayPal é outra empresa de pagamentos que recentemente aumentou seus esforços de aquisição de fintech, finalizando a compra da plataforma de compras e recompensas Honey.
A empresa está procurando competir melhor com os aplicativos fintech, incluindo o Cash App habilitado para Bitcoin.
Uma subsidiária da D.Phone, um dos maiores varejistas de celulares da China, adquiriu uma participação na Monsoon Blockchain. O acordo foi assinado em janeiro de 2020, o varejista comprou uma participação minoritária na empresa blockchain, que oferece uma rede de armazenamento descentralizada baseada no blockchain Ethereum.
O fundador da Quantum Economis, Matry Greenspan, afirmou que “o setor financeiro desfruta de um fosso confortável há séculos, mas graças à invenção da Internet, a democratização das finanças finalmente está ocorrendo”.
Se essas tendências continuarem em 2020, as linhas entre finanças, inovadores da fintech e startups de blockchain poderão ficar cada vez maiores.