Em meio a disseminação global do vírus COVID-19, também conhecido como Coronavírus, para lidar com a situação, Brian Armstrong, CEO da exchange Coinbase, criou um plano de resposta de escala em 3 camadas.
O documento compartilhado por Armstrong explica que cada fase do plano será desencadeada por um aumento no número de pessoas infectadas pelo Coronavírus, ou pelos governos locais que responderem com quarentena nas proximidades dos escritórios da Coinbase.
A fase um entrará em vigor quando houver mais de 100 casos de “transmissão de vírus de pessoa para pessoa”. Aqui, as medidas são mais leves, como aumentar a frequência de limpeza de seus escritórios e restringir “os visitantes do escritório apenas ao pessoal essencial”. Os funcionários também podem optar por trabalhar em casa.
A segunda fase começa quando houver 1.000 casos semelhantes ao da fase um, ou alguma forma de quarentena imposta pelo governo estiver em vigor.
A resposta da exchange de criptomoedas nessa fase é de interromper os visitantes em seus escritórios e não oferecer mais refeições no local.
Já na terceira fase, que será implementada caso haja mais de 5.000 infecções, o documento afirma: “a contenção falhou, será uma loucura”.
Nesse momento, os funcionários da Coinbase serão obrigados a trabalhar de casa e os serviços de terceiros no escritório, como limpeza e lanches, provavelmente ficariam indisponíveis por tempo indeterminado.
A Coinbase tem escritórios nos Estados Unidos, Irlanda, Reino Unido e Japão. Nesse último, a Fase 1 já está em vigor.
Até o momento, a exchange já está restringindo as viagens de negócios de seus funcionários à China, Hong Kong, Itália, Japão e Coréia do Sul.
Nesta quarta-feira (26), foi confirmado o primeiro caso de Coronavírus no Brasil e na América Latina, em um homem de 61 anos que esteve no norte da Itália, onde há dezenas de casos da doença.
Ele retornou na última sexta-feira (21) e recebeu cerca de 30 familiares no sábado. Há outros 20 casos suspeitos no país.