O bilionário de bitcoin e CEO da exchange de criptomoedas Gemini, Tyler Winklevoss, está muito positivo sobre a principal moeda digital do mercado, mesmo com a crise econômica mundial causada pela pandemia do coronavírus (COVID-19).
Tyler, que ficou conhecido ao lado de seu irmão gêmeo Cameron após processarem o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg , sobre a ideia da gigante das mídias sociais, declarou recentemente que o Bitcoin é uma vacina contra a doença da impressão monetária, ou inflação, se preferir.
Referindo-se a criação arbitrária e potencialmente ilimitada de dinheiro fiduciário, que se liberado no mercado pode aumentar os preços, perdendo o poder de compra, Winklevoss disse em uma publicação no Twitter na última quinta-feira (26):
“Bitcoin é a única vacina no mundo que te dá imunidade contra a doença de impressão monetária.”
Bitcoin is the only vaccine in the world that can give you immunity to the money printing disease.
— Tyler Winklevoss (@tylerwinklevoss) March 26, 2020
De acordo com um relatório oficial do Federal Reserve (FED) publicado na quinta-feira (26), foram impressos US$585 bilhões (quase R$3 trilhões) nos EUA em apenas uma semana, equivalente a US$970 mil (R$5 milhões) por dia.
Enquanto isso, apenas 12,5 BTC são criados a cada 10 minutos ou mais, e com a chegada do halving em meados de maio desse ano, a recompensa por bloco minerado na rede será reduzida para 6,25 BTC a cada 10 minutos, pelos próximos 4 anos, até o próximo corte pela metade.
O halving é justamente uma medida contra a inflação, e vale lembrar que só podem existir 21 milhões de unidades de Bitcoin.
Em resposta ao comentário de Winklevoss, o executivo e estrategista da VanEck, Gabor Gurbacs, afirmou:
“O Bitcoin não é o vírus; é a vacina.”
Quando o preço do Bitcoin despencou em 12 de março, junto a bolsas e ações ao redor do mundo, Winklevoss declarou: “Irá emergir dessa calamidade atual mais forte do que nunca.”