Na quarta-feira (17), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), cumpriu mandados contra suposta pirâmide financeira em Santa Catarina.
Em conjunto com a 6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú, o GAECO deflagrou a Operação Criptomoeda, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e suspensas as atividades da empresa Go Capital.
De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina, a investigação teve início após denúncias da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A empresa Go Capital oferecia investimento em criptomoedas e rendimentos diários de 3% sobre os aportes.
Segundo a CVM, a empresa estaria ofertando em seu site e redes sociais “oportunidades financeiras” com ganhos incompatíveis com a realidade do mercado e sem menção a riscos elevados.
A Go Capital estaria operando um esquema supostamente ilegal de pirâmide financeira, de acordo com o Ministério Público de SC.
O golpe já havia frustrando o pagamento e lesando consumidores em todo o Brasil, por meio de rede mundial de computadores e mídias sociais.
A partir do comunicado da CVM, a 6ª Promotoria de Justiça, com auxílio do GAECO, identificou os responsáveis do negócio e obteve os cinco mandados de busca e apreensão na justiça.
A justiça atendeu também o pedido de que seja publicado no site da Go Capital e nas redes sociais com destaque, a informação da suspensão das atividades por ordem judicial, a fim de evitar que mais consumidores possam ser lesados.
Segundo o Reclame Aqui, a empresa está pelo menos há cinco meses sem pagar os clientes.
Um dos comentários na plataforma, é de um cliente que investiu mais de R$4 mil na Go Capital, e relata que no final de 2019 a empresa deixou de pagar seus clientes.
A Go Capital teve iniciou em maio de 2019, de acordo com o Facebook, a empresa ofertava investimentos exclusivamente com o bitcoin e dizia ser especializada em trade de ativos digitais.
O site oficial da empresa está “em manutenção” com a mesma mensagem das redes sociais, de que a empresa foi suspensas por decisão judicial Nº5004363-86.2020.8.24.0005, da 2ª Vara Criminal da Comarca de Balneário Camboriú.