O bilionário e CEO da Social Capital Chamath Palihapitiya, em entrevista para o Podcast Unchained, chamou o bitcoin de seguro contra uma potencial catástrofe econômica e recomendou a alocação de 1% do portfólio.
Palihapitiya aconselhou a compra do bitcoin para uma potencial crise econômica e alertou contra os governos que tomam más decisões monetárias que acabam impactando nas pessoas.
“Bitcoin, para mim, é a única coisa que eu vi até agora que é realmente fundamentalmente correlacionada com esse processo de tomada de decisão e com esse órgão de tomada de decisão”, afirma o CEO.
O bilionário chamou o bitcoin de “aposta contra a classe dominante” de certa forma e recomendou que os investidores garantem uma “pequena quantidade de seguro”, conforme reportou o Cryptoglobe.
O capital de risco previu que o sucesso do bitcoin resultaria em “enormes retornos assimétricos” em caso de colapso econômico.
No entanto, Palihapitiya também alertou que o contexto do sucesso do bitcoin seria uma catástrofe.
“Se sua aposta em Bitcoin valer a pena, será cataclismicamente destrutiva para o mundo. E isso terá enormes consequências para muitas pessoas que todos conhecemos e nos preocupamos com quem não foram cobertos no Bitcoin. E então você quase não quer que isso aconteça”, declara o CEO.
Em abril deste ano, o CEO da Social Capital comentou que o preço do bitcoin poderia alcançar “milhões” ou chegará a “zero”.
Palihapitiya acredita que a questão de saber se o bitcoin será bem sucedido será determinada pelo sistema financeiro.
Segundo o CEO, o bitcoin não poderá substituir as moedas fiduciárias como um meio de troca globalmente dominante e diz que o BTC é “especulativo demais para ser confiável”.
Entretanto, em entrevista para o Anthony Pompliano, o CEO Chamath Palihapitiya diz que está pode ser a hora do bitcoin brilhar.
Com a pandemia do novo coronavírus, o CEO comenta que o “bitcoin precisava de um momento como este para ser relevante”.
De acordo com o bilionário, “o único mercado ainda mais importante que o mercado de dívida é o mercado de câmbio”.