De acordo com a pesquisa realizada pela Mastercard, empresa mundial de cartões, os brasileiros não querem mais utilizar dinheiro físico para pagamentos.
Cerca de 53% dos brasileiros pretendem deixar de usar o dinheiro físico para realizar suas compras, conforme reportagem do Cointelegraph.
A pesquisa ouviu 6.750 pessoas de 15 países, inclusive no Brasil, e tinha como objetivo analisar os impactos do coronavírus nos meios de pagamento.
Segundo a Mastercard, o Brasil e a América Latina estão na vanguarda da transformação digital.
“Os consumidores da região são altamente conectados e adotam rapidamente as novas tecnologias”, revelou a vice-presidente de produtos e inovação na Mastercard Brasil e Cone sul, Ana Paula Lapa.
A vice-presidente Ana Paula, comentou que a empresa está muito feliz por atender os consumidores e por saber que estão totalmente prontos para o afastamento do dinheiro e a adoção de pagamentos digitais.
O Brasil lidera entre as nações que mais ‘pedem’ o fim do dinheiro físico, segundo a pesquisa. No México e na Colômbia 41% não pretendem mais utilizar dinheiro físico.
Cerca de 52% dos brasileiros pretendem comprar mais on-line, enquanto 46% dos mexicanos disseram seguir com a mesma prática.
“No primeiro trimestre de 2020, os pagamentos on-line superaram pela primeira vez os pagamentos nas lojas físicas, com 41% dos consumidores dizendo em geral que comprarão mais on-line nas próximas duas semanas, em comparação com as duas últimas semanas”, revelou a Mastercard.
O governo brasileiro está facilitando a adoção de pagamentos digitais, principalmente com a criação do PIX, sistema de pagamentos instantâneos do Brasil.
Recentemente, a declaração do presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, o PIX vai terminar na criação de uma moeda digital.
O PIX tem como princípios principais ser seguro, aberto, barato, transparente e rápido. Cerca de 109 instituições bancárias e fintechs já se cadastraram para fazer parte do PIX.
Além de ser uma reposta a digitalização da economia, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central pode acabar com as operações de TED e DOC.