Cielo reverte lucro e registra prejuízo de R$75 milhões no segundo trimestre de 2020

A Cielo, companhia de serviços financeiros que permite pagamentos com Bitcoin em todas as máquinas de cartão da rede, registrou um prejuízo de R$75,2 milhões no segundo trimestre de 2020.

Conforme reportou o InfoMoney, a CIEL3 havia obtido um lucro líquido de R$428,5 milhões há um ano. Já no primeiro trimestre desse ano, houve um rendimento de R$166,8 milhões.

No caso dos lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), a empresa registrou uma queda de 69,7% entre abril e junho, com R$236 milhões comparados aos R$778 milhões no mesmo período em 2019.

A companhia teve uma queda de 12,5% na receita líquida em um ano, chegando a R$2,45 bilhões no segundo trimestre.

Também houve uma queda de 22% no volume financeiro, em relação ao mesmo período no ano passado.

A Cielo responsabiliza a pandemia do novo coronavírus como um dos principais motivos da diminuição da receita líquida, afirmando que os prejuízos são:

“Efeitos do isolamento social gerado pela pandemia da Covid-19, que resultou na redução do volume capturado, no aumento de descontos e isenções de aluguéis de terminais concedidos aos clientes, na queda do volume de transações do arranjo Ourocard e no mix do perfil do cliente e na queda dos negócios de revenda de recarga de celular na M4U”.

Contudo, a empresa afirma que a queda foi parcialmente compensada pela valorização do dólar sobre as receitas de sua operação norte-americana.

Visando evitar uma possível queda mais significativa de seus resultados, a Cielo informou também que têm realizado iniciativas para readequar sua estrutura de custos e de capital para o cenário econômico atual.

A empresa também reconheceu uma provisão adicional de R$24,9 milhões em perdas para saldos em atraso de clientes avaliados como segmento de alto risco de inadimplência.

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