O banco fundado por Peter Schiff, lobista do ouro e crítico assíduo do Bitcoin (BTC), está sendo investigado por suspeitas de evasão fiscal.
Schiff, que é conhecido (e odiado por muitos) no universo das criptomoedas devido às constantes críticas o principal criptoativo do mercado, agora se encontra em uma situação embaraçosa.
Depois de chamar o BTC de “ouro de tolo” e “esquema de pirâmide”, o empresário e fundador do Euro Pacific Bank, acordou no último domingo (18) para a notícia de que seu banco é alvo de uma investigação criminal internacional.
De acordo com reportagem do jornal australiano The Age, uma força-tarefa de autoridades fiscais dos principais governos ocidentais colocou centenas de correntistas do banco sediado em Porto Rico sob investigação por evasão fiscal e lavagem de dinheiro.
Iniciada em janeiro pela Austrália, Canadá, Reino Unido, Estados Unidos e Holanda, a ‘Operação Atlântida’ investiga o que parece ser uma organização inepta responsável por abrigar a fortuna de diversos empresários suspeitos e criminosos.
De acordo com a matéria, funcionários foram encarregados de atrair clientes como Simon Antequetil, famoso fraudador australiano e maestro da evasão fiscal.
Durante uma entrevista no mês passado, o Schiff negou qualquer irregularidade por parte do banco, dizendo que as acusações “não têm nada a ver com a realidade”.
Segundo relatórios, o Euro Pacific também pode ter contaminado as participações públicas do ouro, ativo favorito de Schiff.
Aversão ao Bitcoin
Os documentos ainda dão uma dica sobre o comportamento avesso de Schiff sobre o Bitcoin:
“A segurança do banco também foi um problema […] em determinado momento, os russos tentaram extorquir o banco por um resgate de 1000 bitcoins, no valor de milhões de dólares.”