O Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos divulgou na quinta-feira (05) um documento onde comunica a apreensão de US$ 1 bilhão em Bitcoin (BTC).
A operação foi executada na terça-feira (03) e configura o maior confisco de criptomoedas da história, reportou a Bloomberg.
O montante apreendido era ligado ao Silk Road, mercado ilegal que teve as atividades encerradas em 2013 pelo FBI.
De acordo com o comunicado do DoJ, 70 mil bitcoins provenientes de vendas no Silk Road foram recuperados.
Lançado em fevereiro de 2011, o Silk Road foi o primeiro marketplace da deep web a aceitar BTC.
Antes de ser fechado, o negócio levantou US$ 1,2 bilhão com vendas de drogas ilegais, armas e assassinatos de aluguel, entre outros.
Seu fundador, Ross Ulbricht foi preso e condenado à prisão perpétua.
Para chegar aos BTCs apreendidos nesta semana, os investigadores contaram com a ajuda da empresa de análise de blockchain Chainalysis.
Foram identificadas 54 transações realizadas pelo Silk Road e a apreensão foi feita após as criptomoedas terem sido acessadas por Individual X, um hacker cuja identidade não foi revelada pelas autoridades norte-americanas.
O US$ 1 bilhão em bitcoin apreendidos agora estão sob custódia das autoridades dos EUA.
Antes disso, com a prisão de Ulbricht o FBI havia resgatado 174 mil bitcoins, avaliados em US$ 100 milhões na época.
Hoje, o montante equivale a US$ 2,6 bilhões, na cotação de US$ 15.350 por BTC neste sábado (07).