Uma senhora de 63 anos sofreu uma perda de cerca de R$ 12 milhões supostamente por conta do seu genro. A idosa realizou diversas transações entre 2018 e 2022 para que o investimento em Bitcoin (BTC) pudesse ser feito.
Após questionar o genro sobre os investimentos, ele supostamente se recusou a fornecer informações. Após isso, a mulher formalizou um pedido de esclarecimento em cartório. Mais tarde, este caso se transformou em um processo judicial.
A vítima destacou que confiava muito no genro e que ele ele sempre foi muito convincente:
“Minha filha se casou, engravidou e, como morava em um apartamento pequeno, eu a convidei para morar em minha casa. Ele passava o tempo todo ao meu lado. Ele tem o poder de convencimento, acreditei mais nele do que nos meus próprios filhos”.
“Ele sempre dava garantias, dizia que estava tudo bem. Assinei contratos sem ler, coisa que nunca havia feito. Agora, só me resta tentar reaver pelo menos parte disso judicialmente. Ele levou todo o meu valor líquido, tudo o que eu tinha. Não me conformo. Fiz para ele o que jamais fiz em minha vida inteira.”
A defesa da mulher alega que a ação do genro pode ser classificada um esquema de pirâmide:
“Essa atuação irregular pode configurar um esquema de pirâmide, em que recursos de um investidor são usados para cobrir outros, numa confusão entre diversas pessoas físicas e jurídicas”..
Possibilidades
O Bitcoin (BTC) passou por grande valorização nos últimos anos, o que traz questionamentos para o caso. Caso os fundos da mulher tenham sido perdidos, há algumas possibilidades, que incluem:
- O genro se envolveu em algum esquema insustentável
- Deixou os fundos em alguma corretora ou plataforma que faliu
- Perdeu os fundos fazendo auto custódia de forma incorreta
De qualquer forma, a justiça deve idealmente identificar o fluxo do dinheiro para descobrir o que ocorreu.