Michael Saylor, cofundador da MicroStrategy, apresentou uma proposta para o conselho de diretores da Microsoft, apontando que a gigante da tecnologia deveria adicionar o Bitcoin (BTC) em seu balanço patrimonial nos próximos anos.
A apresentação durou três minutos e contou com 44 slides. Nela, o maximalista do BTC destacou o potencial de valorização da empresa caso adotasse a criptomoeda como parte de sua estratégia financeira.
Segundo Saylor, a Microsoft poderia aumentar sua capitalização de mercado em até US$ 5 trilhões ao adotar o Bitcoin de forma plena.
Durante a apresentação, ele propôs que a gigante de tecnologia convertesse seus fluxos de caixa, dividendos, recompra de ações e até mesmo suas dívidas em Bitcoin, como uma forma de modernizar sua gestão financeira.
Segundo o executivo, o Bitcoin é o “melhor ativo que uma empresa pode possuir”. Saylor chegou a comparar o BTC com a recompra de ações ou o investimento em títulos, que ele considerou menos vantajosos. Além disso, sugeriu que a Microsoft alocasse US$ 100 bilhões anualmente para investir na criptomoeda.
Saylor também destacou que o apoio público e político a cripto está crescendo, citando como exemplo o suporte ao plano estratégico de reservas de criptomoedas dos Estados Unidos, além de mencionar uma declaração do então presidente eleito Donald Trump, que recomendou aos investidores “nunca venderem seu Bitcoin”.