A Microsoft registrou uma patente que explora o conceito de mineração de criptomoedas por meio de atividades físicas, como esportes, por exemplo.
Conforme informações obtidas pelo WindowsUnite, a patente da gigante da tecnologia considera substituir a energia usada por computadores ou pools de mineração pela atividade física e cerebral de um ser humano.
Dessa forma, as atividades humanas seriam usadas para solucionar os desafios de mineração em sistemas de criptomoeda:
“Por exemplo, uma onda cerebral ou calor corporal emitido pelo usuário quando este executa a tarefa fornecida por um provedor de informações ou serviços, como exibir anúncios ou usar determinados serviços da Internet, pode ser usada no processo de mineração.”
O texto argumenta que “ao invés de um trabalho maciço de computação exigido por alguns sistemas convencionais de criptomoedas, os dados gerados com base na atividade corporal do usuário podem ser uma ‘proof-of-work’”.
Sendo assim, um usuário pode resolver inconscientemente o problema computacionalmente difícil, aponta.
“Dessa forma, certas modalidades exemplares da presente divulgação podem reduzir a energia computacional para o processo de mineração, bem como tornar o processo de mineração mais rápido.”
Segundo a descrição, para realizar o processo seria necessário um sensor acoplado ou contido no dispositivo do usuário para detectar sua atividade corporal.
Assim, o sistema de criptomoedas acoplado de forma comunicativa ao dispositivo de um usuário “pode verificar se os dados da atividade do corpo atendem a uma ou mais condições definidas pelo sistema de criptomoedas e atribuir as mesmas ao usuário cujos dados da atividade do corpo estão sendo verificados”.
Embora seja apenas uma patente e a ideia possa nunca ir para frente, o conceito de conectar os sensores do cérebro e do corpo para ganhar criptomoedas é um tanto quanto interessante.