Para ajudar os entusiastas de blockchain e criptomoedas, Luiz Antonio Sacco, diretor geral da Ripple na América Latina, deu cinco dicas para quem quer conseguir uma vaga na área.
Com a crescente popularidade dessas tecnologias ao redor do mundo, a busca por não apenas conhecer, mas trabalhar na área se torna cada vez mais comum, principalmente com a necessidade por inovação em meio à crise mundial enfrentada como consequência do novo coronavírus.
Em participação no Channel360oTV no Youtube, o diretor da companhia emissora de uma das principais criptomoedas do mercado explicou os principais requisitos para se dar bem na área e conquistar aquela tão sonhada vaga na área de blockchain. Confira:
1. Conhecimento
Em primeiro lugar, não poderia ser diferente: Conhecimento é “o ponto de partida”, como explica Luiz Antonio, apontando que é fundamental conhecer as características da tecnologia blockchain, como descentralização, criptografia, rastreabilidade, imutabilidade de registros.
“Tecnologia transformadora é aquela que resolve problemas reais”, ressalta, argumentando que ao conhecer as características da blockchain, o profissional pode rapidamente fazer a associação entre o problema e a tecnologia de maneira pragmática.
Ainda neste tópico, Luiz Antonio aponta que as suas habilidades em linguagens de programação são importantes. “Conhecimentos de Java e C++ também são bastante necessários, já que os projetos que envolvem blockchain demandam esse tipo de escritos”, diz Luiz Antonio.
2. Proatividade e Sociabilidade
Esse, conhecida como “ir atrás” de algo, é outro ponto importante. O diretor da Ripple aponta que é necessário acompanhar as comunidades, participar de eventos para adquirir conhecimento prático, conhecer pessoas e desenvolver novos negócios.
3. Flexibilidade
O executivo ressalta que as pessoas devem ser flexíveis para trabalhar com a blockchain, e comparou a evolução dos carros, que hoje contam com várias vertentes (carros esportivos, de luxo, etc), com a evolução que deve ocorrer com a blockchain.
Usando a Ripple como exemplo, Luiz Antonio aponta que a Ripple “buscou uma especialização do uso da tecnologia para resolver um problema real de pagamentos internacionais”.
4. Curiosidade
A blockchain, por ser uma tecnologia recente, com pouco mais de uma década, “tem conteúdo novo sendo disponibilizado todos os dias em diversas plataformas”, por isso, é importante se manter sempre curioso(a) sobre o setor e buscar novas informações constantemente.
5. Mantenha-se impulsionado na missão
“Trabalhar em setores inexplorados traz fortes desafios”, diz Luiz Antonio, mencionando o ceticismo das pessoas no mercado. Por isso, o profissional deve se manter focado em sua missão, afirma.
Usando as gigantes Google e Facebook como exemplo, o executivo aponta que as dificuldades vêm para todos, mas ambas revolucionaram o mercado por meio do processo de amadurecimento e desenvolvimento que, como ele aponta, deve acontecer também com a blockchain.