Em comunicado publicado no início da semana, a Coke One North America (CONA), subsidiária da Coca-Cola, anunciou a integração com o blockchain Ethereum para seu novo projeto.
A CONA que é propriedade das empresas de engarrafamento da gigante de 128 anos, usará o Baseline Protocol (Protocolo de Linha de Base) para aumentar a transparência e reduzir o atrito nas transações da cadeia de suprimentos entre organizações.
Essa é uma tecnologia pública de blockchain Ethereum voltada para casos de uso corporativo.
As 12 maiores engarrafadoras norte-americanas de Coca-Cola já estão usando uma plataforma blockchain baseada na Hyperledger Fabric para o gerenciamento interno da cadeia de suprimentos desde o ano passado.
A novidade agora é a expansão do uso da DLT para fornecedores externos, como fornecedores de matérias-primas que distribuem latas e garrafas.
O projeto conta ainda com a contribuição das startups de blockchain Unibright e Provide e espera-se que os resultados iniciais sejam exibidos durante o quarto trimestre de 2020.
Coca-Cola venderá hard seltzer
Alguns dias antes, em 31 de julho, a Coca-Cola anunciou que vai entrar no mercado de bebidas alcóolicas hard seltzer, fenômeno no exterior.
O comunicado veio após a maior queda de receita trimestral em 30 anos, com a promessa de que a gigante “está comprometida a explorar novos produtos em categorias dinâmicas de bebidas”, reportou o Beverage Daily.
A companhia sediada em Atlanta, nos EUA, está lançando sua primeira aposta no mercado de hard seltzer, uma categoria de bebidas alcóolicas gaseificadas e com baixo teor alcóolico (cerca de 5%) e calórico.
A novidade chegará por meio da Topo Chico, uma marca de água mineral com gás focada no público jovem e que foi adquirida pela Coca-Cola em outubro de 2017, por US$220 milhões.
Até o final de 2020 a bebida deve ser testada em algumas cidades na América Latina (não especificadas pela empresa). Contudo, deve chegar ao público estadunidense apenas no ano que vem.