Um novo relatório da Grayscale Investiments, maior gestora de criptomoedas do mundo, afirma que a estrutura do mercado do Bitcoin (BTC) atualmente, é similar à atividade registrada em 2016, logo antes da máxima histórica no preço do criptoativo, em US$ 20.000.
No documento de 20 páginas, a companhia observa um aumento na posse de longo prazo sobre a especulação de curto prazo, em meio às baixas históricas para o número de BTCs mantidos nas exchanges.
Outro ponto levantado foi que os endereços ativos diários contendo a criptomoeda estão nos níveis mais altos desde a máxima de 2017.
A Grayscale fez uma previsão de que a demanda por Bitcoin passará por um período de forte crescimento à medida que a inflação acelera, destacando a necessidade de uma commodity monetária escassa no mercado financeiro.
O texto afirma que os investidores que estão preocupados com a inflação em meio ao “estímulo monetário e fiscal sem precedentes” nos Estados Unidos estão procurando maneiras de se proteger contra a oferta de moeda em constante expansão, reforçando o caso de uso do Bitcoin.
A empresa, que recentemente teve sua melhor semana de captação de fundos após o lançamento de um comercial de TV exibindo o BTC e 8 altcoins, citou Paul Tudor Jones, um conhecido administrador de fundos de hedge:
“O que foi surpreendente para mim foi […] que Bitcoin pontuou tão alto quanto ele”, afirma.
“O Bitcoin teve uma pontuação geral de quase 60% do financeiro, mas tem uma capitalização de mercado que é 1/1200 disso. Ele marcou 66% do ouro como reserva de valor, mas tem uma capitalização de mercado que é 1/60 do valor excepcional do ouro.”
Na fala citada, Jones termina afirmando:
“Algo parece errado aqui e meu palpite é que é o preço do Bitcoin.”
Na tarde desta sexta-feira (21), o BTC está cotado em US$ 11.711 (R$ 66.280 no Brasil), com uma queda de 1,18% nas últimas 24 horas, após se aproximar de uma nova máxima histórica nos últimos dias.