O ano começou com o bitcoin (BTC) batendo recordes impressionantes. Em 2021, a criptomoeda alcançou sua máxima histórica em US$60.000. Contudo, o bitcoin é apenas uma das tendências do mercado de criptomoedas a serem observadas.
Neste ano, a capitalização de mercado das criptomoedas estão prestes a alcançar os US$2 trilhões. Batendo seu recorde pela primeira vez em US$1 trilhão. A capitalização global subiu 2,4% fazendo chegar próximo de US$1,9 trilhão.
Mas, segundo o Zycrypto, algumas tendências deste ano devem ajudar a impulsionar todo o mercado das criptomoedas. Em primeiro lugar, está as moedas digitais emitidas pelos bancos centrais CBDC.
CBDC como tendência do mercado de criptomoedas
Diversos países estão buscando criar uma moeda digital. Principalmente por conta da China, que já está em fase avançada do Yuan Digital. O CEO da MicroStrategy Michael Saylor, acredita que a China pode dominar o mercado de criptomoedas.
Atualmente os bancos centrais estão avaliando os prós e os contras do uso de moedas digitais como instrumentos financeiros alternativos. Recentemente, a diretora de política de dados para ativos digitais de blockchain do Fórum Econômico Mundial, Sheila Warren, comentou que o país que não considerar um CBDC comete um erro grave.
De acordo com Sheila, “os CBDCs vão ser possíveis se levarem em consideração que 80% dos 66 bancos centrais consultados realizam algum tipo de trabalho relacionado aos ativos digitais”.
A China como está sendo o país que tomou a frente do CBDC, deve impulsionar as moedas digitais como um todo. Além disso, a China incentiva outros países a estudarem a possibilidade da criação do CBDC. Uma vez que, o Yuan Digital pode acabar com o domínio do dólar.
Soluções baseadas em blockchain
Outra tendência para este ano, são as soluções baseadas em blockchain. Com a crise econômica mundial causada pelo coronavírus, a demanda por transações financeiras sem contato aumentou.
A maioria das empresas está procurando soluções Fintech para seus processos de negócios. Enquanto, a tecnologia blockchain proporciona a opção de evitar contatos para combater a propagação do vírus da COVID-19.
Além disso, como as soluções baseadas em blockchain, as empresas fintech facilitaram a recuperação, emissão e verificação de certificados digitais, promovendo transações cada vez mais sem contato.
Bitcoin, a grande tendência das criptomoedas
Certamente, o bitcoin (BTC), a maior criptomoeda do mercado, influência todo o mercado de ativos digitais. A capitalização de mercado do BTC ultrapassou a marca de US$500 bilhões.
Além de estimular a adoção institucionais. Empresas como PayPal e Tesla estão investindo na criptomoeda e aceitando como forma de pagamento. A Tesla, comprou cerca de US$1,5 bilhão em bitcoin.
Finanças Descentralizadas (DeFi)
As finanças descentralizadas (DeFi) utilizam a tecnologia blockchain para executar transações financeiras. As duas tendências devem ser observadas ao longo do ano. No início de 2020 os ativos bloqueados em DeFi valiam US$683 milhões. Mas, no final do ano, o valor havia aumentado para US$14 bilhões, uma taxa de crescimento de 2.000%.
Contratos futuros da Ethereum
Por último, outra tendência está sendo os contratos futuros da Ethereum (ETH). Na CME tiveram um volume recorde na última semana de US$228 milhões negociados. Em março, foram alcançados US$1,5 bilhão, um aumento de 51,3% desde fevereiro.
A Ethereum é a moeda digital que deve ganhar mais com a prevalência dos contratos inteligentes. Portanto, os investidores estão de olho na ETH por conta da atualização 2.0. Onde as transações vão ser processadas de forma mais rápida e segura.