Aparentemente, por conta da última queda do Bitcoin e a sua constante oscilação, os brasileiros estão se afastando do mercado das criptomoedas. Como resultado, temos uma queda no volume de negociações da cripto-mãe.
De acordo com relatório divulgado pelo principal agregador de negociações do Bitcoin no Brasil, Cointrader Monitor, entre os dias 1 e 31/06 foram negociados 37.291,99 bitcoins.
Mesmo este volume representando, atualmente, R$6,7 bilhões, é 45,8% menor se comparado com o volume de maio de R$12 bilhões. O motivo dessa queda não é nenhuma novidade: a desvalorização sofrida neste período.
“No dia 01/06/2021 o valor do Bitcoin era de R$191.031,78 e no dia 30/06/2021 era de R$176.243,64, tendo desvalorizado 7,74% no período de 1 mês”, afirmou o relatório.
Além disso, as exchanges também se depararam com uma queda no último mês. A Binance foi responsável por 33,5% das negociações de junho. Entretanto, esta porcentagem foi 29% menor se comparado a maio.
Preço do Bitcoin e a queda do mercado
Grande parte das previsões a longo prazo do Bitcoin são otimistas, mas ainda existe a possibilidade de drásticas correções no meio desse caminho.
O fundador da Guggenheim Partners, Scott Minerd, afirmou em entrevista que o Bitcoin reserva grandes correções em ciclos de alta. Portanto, entre idas e vindas, a correção da criptomoeda poderia chegar a US$15 mil em um curto prazo.
“Toda grande alta do Bitcoin foi seguida de um cash de 80%”, afirmou. “Quando olhamos para os indicadores técnicos vemos um patamar de US$10 mil, mas você sabe que isso é um tanto quanto extremo.”
Por fim, vale relembrar que o Bitcoin chegou a uma máxima histórica de US$64.000 em seu ciclo de alta que começou em abril de 2020, que terminou no começo de maio deste ano.
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As previsões dos analistas mais otimistas, portanto, apontam em um sentido positivo para a cripto-mãe. Estes dizem que a criptomoeda poderia passar de US$100.000 nos próximos meses.