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agosto 21, 2021 
3 min. 
O mundo das criptomoedas está chegando ao fim de um de seus capítulos mais estranhos. A SEC multou em mais de US$ 12 milhões os réus Joshua Jeppesen, Michael Noble e Laura Mascola, acusados de serem importantes partes do Bitconnect, o esquema Ponzi mais famoso da história da criptoesfera.
A SEC apresentou uma reclamação em 28 de maio de 2021, contra Jeppesen, Noble e Mascola. No mesmo documento, a agência incluiu outros nomes como Ryan Maasen, Graig Grant e o mais popular Trevon Jones.
O acordo não inclui os três últimos nomes, o que significa que ainda existem alguns arquivos abertos e a investigação não foi encerrada. Na verdade, o FBI ainda está coletando o máximo de informações possível até hoje.
A SEC explica que pediu Bitcoin e dólares americanos como dois métodos de pagamento separados:
“Em 13 de agosto de 2021, o Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York proferiu uma sentença contra Michael Noble (também conhecido como Michael Crypto) e uma sentença final contra Joshua Jeppesen por seu envolvimento com a BitConnect e a promoção de seu “programa de empréstimos”.
O tribunal também proferiu uma sentença final contra Laura Mascola como réu substituto. De acordo com os julgamentos, os réus e o réu de alívio foram condenados a pagar coletivamente mais de US$ 3,5 milhões e 190 bitcoins em restituição e juros de pré-julgamento. ”
A Bitconnect é talvez o esquema Ponzi mais conhecido no mundo das criptomoedas. Durante seu pico entre o final de 2017 e o início de 2018, ele acumulou uma capitalização de mercado de US$ 2,5 bilhões, colocando-se confortavelmente entre as 10 principais criptomoedas.
Tornou-se mundialmente conhecido por sua agressiva campanha de marketing, seu programa de referência, suas promessas de altos retornos e por ter a apresentação mais ‘cringe’ e engraçada de todos os tempos.
A pirâmide entrou em colapso em janeiro de 2018, quando diferentes agências estaduais nos Estados Unidos emitiram ordens de cessar e desistir, rotulando o projeto de fraude, algo que outros países replicaram.
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