Uma nova ação coletiva foi movida contra a Apple por permitir que um aplicativo de carteira falsa “Toast Plus” fosse listado em sua App Store.
O aplicativo supostamente roubou criptomoedas de usuários que apresentaram a queixa contra a Big Tech em um tribunal federal em Maryland.
Apple sob ação coletiva de investidores
Os usuários e investidores em criptomoedas supostamente encontraram o aplicativo criado pelos hackers diretamente na loja online da Apple, a App Store, e viram seu dinheiro desaparecer após baixá-lo.
É assim que a situação enganosa é descrita no processo contra a Apple:
“O Requerente acreditava que Toast Plus era uma versão da Toast Wallet, uma carteira de criptomoeda bem conhecida, pois os nomes eram semelhantes e o logotipo usado para o aplicativo na App Store era o mesmo ou quase idêntico”.
A queixa apresentada no tribunal federal de Maryland por Hadona Diep acusa a Apple de permitir que hackers insiram um aplicativo de spoof ou “phishing” disfarçado de carteira de criptomoeda em sua App Store online, fazendo com que as pessoas baixem e instalem um gateway criminoso em seus contas criptomoeda.
As alegações falam de negligência, fraude e uma série de atos ilícitos relacionados à privacidade de computadores. Especificamente, a gigante da Big Tech seria responsável por não controlar o software distribuído por sua loja online.
A denúncia também aponta que quem baixou o software Toast Plus faz parte da ação coletiva e está:
“Com direito a danos legais maiores de US$10.000 ou US$100 por dia para cada dia de violação, danos reais e punitivos, honorários advocatícios razoáveis e lucros do Réu obtidos das violações descritas acima”.
A Apple não monitora o suficiente: mais histórias de ladrões de criptomoedas
No início de julho de 2021, outra situação envolvendo a falta de atenção e escrutínio da Apple com seus serviços relacionados à criptomoedas foi revelada.
Na verdade, um ladrão de identidade foi capaz de comprar quase US$100.000 em Bitcoins e mais de US$600.000 em bens de luxo usando cartões de crédito roubados na Apple Pay.
Seu nome é Aaron Laws, de Atlanta, e ele fez isso comprando mais de 500 números de cartão de crédito roubados na dark web e depois colocando-os em telefones celulares equipados com Apple Pay para fazer compras sem os cartões físicos.
As compras de Laws supostamente ocorreram entre fevereiro de 2017 e dezembro de 2018, tanto online, mas também em Apple Stores e joalherias.
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