Com a evolução do mercado de criptomoedas, diversos filmes e documentários sobre o assunto surgiram. “Bitcoin: O fim do dinheiro como conhecemos” e “Cryptopia: Bitcoin, Blockchains and the Future of the Internet” são nomes importantes dessa arena.
No entanto, um dos documentários mais recentes que foca no ativo digital é o “Grande Reset e a Ascensão do Bitcoin”. Em suma, o trabalho revela como funciona a criptomoeda primária e também traz um foco na economia atual e nos ciclos que causam inflação.
Assim sendo, o trabalho coloca em perspectiva a necessidade de ativos digitais como o Bitcoin quando se trata de política monetária.
O documentário busca destacar os detalhes das ações dos bancos centrais e no estado atual dos efeitos dessas ações, observando os números e indicadores que são impactados por elas: juros, taxas, flexibilização quantitativa (impressão de dinheiro) e gastos com bem-estar.
“É dinheiro que tem regras difíceis que não podem ser alteradas, com uma oferta máxima de 21 milhões de bitcoins. Estes dois fatores fazem dele a forma mais difícil de dinheiro existente, e essencialmente a melhor forma de dinheiro.
O filme explica os detalhes de como o Bitcoin funciona, como a mineração e as opções de escala existentes, como a Lightning Network, que desbloqueiam o potencial de crescimento e adoção global do Bitcoin como moeda”, disse o diretor e investidor Pierre Corbin.
Indo na contramão do bitcoin e sendo um dinheiro centralizado estão as moedas digitais de bancos centrais, outro tema abordado no documentário. Segundo o longa, essas moedas podem ser usadas como ferramentas de vigilância e controle financeiro, algo que vai longe da perspectiva de um dinheiro criado em blockchain.
Documentário no Brasil
Um dos grandes destaques do Grande Reset e a Ascensão do Bitcoin são os prêmios. A obra já recebeu uma premiação de “Melhor Documentário” e “Melhor Longa-Metragem Indie” do Oniros Film Awards.
A grande novidade para os brasileiros é que podem assistir ao documentário de forma mais cômoda. Isso porque o Grande Reset e a Ascensão do Bitcoin foi traduzido para o português brasileiro (pt-br) pelo canal CryptoLegends, conforme anúncio no Twitter.
Agora já no idioma do Brasil, você verá banqueiros centrais admitindo que estão inflando a economia com dinheiro impresso. Ou seja, criando moeda do nada.
Logo no documentário, nomes como o do empresário Charlie Munger explicam as consequências que isso poderia causar.
De fato, o vice-chairman e braço direito de Warren Buffett não é a favor do bitcoin e demais criptomoedas.
“Não dou as boas-vindas a uma moeda que é tão útil para sequestradores e extorsionistas e assim por diante, nem gosto de jogar bilhões e bilhões de dólares para alguém que acabou de inventar um novo produto financeiro do nada (‘out of thin air’)”.
Contudo, é seguro afirmar que a aversão do investidor em relação a impressão desenfreada de dinheiro, principalmente pelo Banco Central americano, é verdadeira.
De acordo com a visão Ray Dalio apresentada no longa, os ciclos da economia e o crédito podem ser algo mais importante do que a produtividade quando estamos pensando no curto prazo.
Dalio também apontou que existem ciclos de 4 a 8 anos. Esses ciclos podem até ser preocupantes, mas não se comparam aos grandes períodos de expansão e recessão. No fim das contas, esses ciclos chegam a durar até um século.
Se a sua intenção é passar um domingo tranquilo e com um excelente conteúdo para agregar sua vida no mercado blockchain e da forma como enxerga a economia mundial, o Grande Reset e a Ascensão do Bitcoin é uma ótima oportunidade.
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