No último domingo, uma grande movimentação aconteceu na capital das Maldivas após o registro de três ameaças de bomba.
As ameaças foram feitas por uma pessoa desconhecida via e-mail. A mensagem foi disparada para várias instituições e ela apontava que as bombas estavam posicionadas no Parlamento da República, Aeroporto Internacional de Chisinau e Praça Central.
As notícias divulgadas por veículos de imprensa da região informaram que uma outra ameaça de bomba foi registada no prédio do Comitê Executivo de Gagauzia, em Comrat.
No e-mail, o criminoso afirma ser da Legião Dirlewanger e aponta seu desanimo sobre os moldavos que não apresentam coragem para atracar na região.
Ainda, a mensagem cita que 30 bombas foram colocadas em diversos pontos e que elas irão explodir caso o criminoso não receba 10 bitcoins.
E-mail gera movimentação na capital de Maldivas
A partir do recebimento deste e-mail todos os serviços especializados em bombas foram aos locais indicados pelo criminoso.
A evacuação destes espaços foi feita de forma imediata, mas nada foi encontrado.
Apesar do susto, esta não é a primeira vez que algo do tipo acontece no país.
Nos últimos meses, as autoridades locais fizeram o registro de dezenas de casos de ameaças de bombas, tanto em locais públicos como em privados.
Os principais alvos dessas mensagens falsas estão na capital do país, como o Tribunal de Chisinau, Parlamento e o Supremo Tribunal de Justiça.
Mediante a tantas ameaças, o Serviço de Informação e Segurança, aliado à Inspetoria Nacional de Investigação, tem trabalhado para descobrir a origem destas ameaças.
Quando descobertos, os criminosos devem enfrentar penalidades que podem ir de 240 horas de serviços comunitários a 2 anos de prisão.
Estes “alarmes falsos”, além de gerarem medo a população, geram gastos ao estado. Nos últimos tempos, muito dinheiro saiu dos cofres públicos para a verificação dessas falsas ameaças de bombas.
Por isso, os casos estão sendo levados por promotores de casos especiais a colegas estrangeiros para que uma ajuda mútua e a resolução destes sejam garantidos.
Mediante aos fatos, o Ministério da Administração Interna apontou, de maneira insistente, que as punições para atos como este devem ser mais rígidas.
Vale destacar que, até a escrita deste artigo, ninguém foi identificado para ser responsabilizado pelo crime.
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