Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil (BC), afirmou recentemente que o PIX pode ser exportado para outros países.
A fala do executivo aconteceu durante um evento sobre criptomoedas na última semana.
Nesse sentido, o presidente do BC contou que deve se encontrar com o presidente do Banco Central da Colômbia, Leonardo Villar, para falar sobre o sistema.
Segundo Campos Neto, o Uruguai também demonstrou interesse em implementar o sistema de pagamentos brasileiro.
O lançamento do PIX foi em 5 de outubro de 2020, com início de funcionamento integral em 16 de novembro do mesmo ano.
Primeiramente, o banco estatal afirmava que o PIX havia nascido para fazer frente às criptomoedas.
Além das transferências instantâneas, outro grande diferencial do sistema é o funcionamento 24 horas, sete dias por semana.
Por determinação do Banco Central as contas de pessoa física e MEIs não podem sofrer cobranças de taxas durante as transferências.
O custo para as instituições financeiras é de R$0,01 a cada 10 créditos em conta.
O sistema de pagamentos instantâneos brasileiro se tornou um caso de sucesso na digitalização das finanças.
No entanto, nem tudo são flores na história do sistema.
O Pix proporcionou o ressurgimento dos sequestros-relâmpago, modalidade de crime até então “adormecida”.
Quadrilhas especializadas sequestram vítimas para forçá-las a fazer transferências bancárias de grande valor por meio do Pix.
PIX e Real Digital
O Banco Central do Brasil se prepara para lançar a versão digital do Real.
Segundo a instituição, o CBDC brasileiro deve entrar em fase de testes a partir de 2023.
A princípio, os primeiros testes com o Real Digital será com empresas parceiras que estão criando funcionalidades para o sistema.
De acordo com o BC, a moeda digital brasileira deve ser lançada definitivamente em 2024.
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