O Banco Central do Brasil apresentou uma lista com 14 instituições que ajudarão a desenvolver o real digital, versão completamente virtual da moeda brasileira. Na verdade, são mais de 14 empresas envolvidas no programa, pois algumas se registraram em conjunto para realizar os testes.
A lista foi dominada por bancos tradicionais, porém também contou com a exchange de criptoativos brasileira Foxbit. Esta não foi nenhuma novidade, visto que o Bacen já havia afirmado que apenas instiuições regulamentadas participariam do programa piloto.
Confira a lista de instituições divulgada pelo Comitê Executivo de Gestão (CEG):
- Bradesco
- Nubank
- Banco Inter, Microsoft e 7Comm
- Santander, Santander Asset Management, F1RST e Toro CTVM
- Itaú Unibanco
- Basa, TecBan, Pinbank, Dinamo, Cresol, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPqD, AWS e Parfin
- SFCoop: Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred
- XP, Visa
- Banco BV
- Banco BTG
- Banco ABC, Hamsa, LoopiPay
- Banco B3, B3 e B3 Digitas
- ABBC: bancos Brasileiro de Crédito, Ribeirão Preto, Original, ABC, BS2 e Seguro; ABBC, BBChain, Microsoft e BIP
- Banco do Brasil.
Das empresas da lista, algumas prestam serviços com criptomoedas, como é o caso do Nubank, Itau, XP, Banco BTG, B3 Digitras e Santander, além da Foxbit, que é focada no mercado.
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Testes do Real Digital
As instituições selecionadas trabalharão em conjunto com o Bacen para realizar os testes do real digital, bem como com a tecnologia de tokenização de ativos. Espera-se que os testes sejam finalizados até o final de 2023, e que o real digital entre em circulação já nos próximos anos.
Testes de programabilidade também deverão ocorrer, para que as novas tecnologias se integrem às instituições financeiras de maneira segura.