A Tether emergiu como um dos principais compradores globais de títulos do Tesouro dos EUA, com uma exposição dominante de US$ 72,5 bilhões, de acordo com uma postagem recente de Paolo Ardoino, CTO da Tether.
Este desenvolvimento coloca o emissor de stablecoin USDT no top 22 global, ficando acima de países como Emirados Árabes Unidos, México, Austrália e Espanha.
O USDT não é diretamente lastreado em dólares americanos, mas em uma cesta de ativos diversificada. Estes ativos incluem principalmente títulos do tesouro dos EUA, mas também criptoativos, como o bitcoin.
Na prática, o USDT é uma stablecoin sintética, e a Tether obtém lucro por meio da valorização destes ativos e dos rendimentos obtidos pelos títulos.
Como relatou Paolo Ardoino, este desenvolvimento destaca a crescente relevância do USDT nos mercados emergentes, “fornecendo uma tábua de salvação para as comunidades que lutam contra a inflação desenfreada nas suas moedas nacionais”.
Esta notícia vem logo após a recente mudança no mercado do Tether. O USDT da Tether passou por uma pequena instabilidade, desviando-se de sua indexação de US$ 1.
Apesar desta breve instabilidade, o Tether continua a ser a maior moeda estável em valor de mercado, controlando mais de 60% do setor.