O Nubank, um dos maiores bancos digitais do mundo, anunciou que está integrando a Lightning Network do Bitcoin. A LN é uma rede de segunda camada da criptomoeda, capaz de fornecer transações com baixo custo e alta velocidade.
A integração ocorrerá em conjunto com a fintech Lightspark, fundada pelo ex-executivo da Paypal e do Facebook, David Marcus. A Lightspark tem como objetivo acelerar a adoção do bitcoin como método de pagamento funcional através da LN.
A empresa destacou o grande impacto do Nubank para a América Latina, contando com mais de 100 milhões de clientes na região.
Thomaz Fortes, Diretor Executivo do Nubank Cripto, destacou o impacto da colaboração:
“A parceria com a Lightspark, que desenvolveu uma excelente solução técnica para a Bitcoin Lightning Network, é mais um passo na missão do Nubank de fornecer as melhores soluções para nossos clientes e reforçar nosso relacionamento de longo prazo com todos eles.
A futura integração da Lightning ressalta a missão contínua da Nu de oferecer serviços mais eficientes, com maior velocidade e custos mais baixos por meio da tecnologia blockchain.”
Notavelmente, o Nubank vem se integrando de forma significativa ao mercado de criptomoedas nos últimos anos. Após integrar a compra de alguns criptoativos, a companhia habilitou recentemente o saque de bitcoin.
David Marcus, CEO e cofundador da Lightspark, comentou sobre a parceria:
“Estamos entusiasmados em desempenhar um papel importante ao levar o Lightning aos 100 milhões de clientes da Nu e adicionar soluções para tornar suas vidas financeiras mais simples e eficientes. No Lightspark, temos o prazer de permitir que o Nubank continue evoluindo suas soluções de cripto. Também tem sido fantástico trabalhar com a talentosa equipe da Nu.”
Ainda não está claro como a LN deverá ser integrada aos serviços do Nubank. Potencialmente, será possível realizar transações instantâneas utilizando a criptomoeda.
Devido a complexidade da LN, provavelmente o serviço precisará de alguma solução centralizada para que os usuários comuns possam ter acesso à rede de pagamentos.