Ao falar sobre a descentralização na rede Ethereum, Vitalik Buterin destacou as vantagens da altcoin em relação ao Bitcoin.
Durante a ETHCC em Bruxelas, Buterin ressaltou a centralização na mineração do BTC, onde duas pools representam 50% do poder computacional e quatro chegam a 75%.
Comparando com o ETH, o programador enfatizou que a rede possui uma grande parcela de stakers não identificados.
Além disso, a participação da Lido compreende 37 validadores diferentes, o que contribui para um sistema mais descentralizado.
Buterin também abordou a questão da centralização após a transição do Ethereum para o modelo de consenso Proof of Stake (PoS).
Apesar das críticas sobre a centralização devido ao limite mínimo de 32 ETH para staking, ele explicou o compromisso entre a redução de taxas e o aumento do número de validadores.
Atualmente, a plataforma de contratos inteligentes conta com 1 milhão de validadores. Segundo Buterin, a redução do limite mínimo de staking para 4 ETH poderia aumentar esse número, impactando o trade-off entre descentralização e custos.