A Neuralink, startup de Elon Musk focada em interfaces cérebro-computador (BCIs), realizou com sucesso seu segundo teste em humanos.
Para quem ainda não conhece, os BCIs são dispositivos que permitem a comunicação direta entre o cérebro humano e computadores. O princípio básico é simples: a atividade cerebral gera sinais elétricos que podem ser medidos e interpretados por máquinas.
O implante da Neuralink é um tipo de BCI que, em vez de ser usado externamente, é inserido cirurgicamente no cérebro. Noland Arbaugh, o primeiro paciente da empresa, relatou que o dispositivo transformou sua vida, permitindo-lhe controlar interfaces digitais com o pensamento após um acidente que o deixou paralisado.
Segundo entrevista de Musk ao podcast de Lex Fridman, o implante está funcionando com 400 eletrodos transmitindo sinais cerebrais.
O bilionário também afirma que a tecnologia vai além de controlar computadores e pode conferir “superpoderes” aos usuários, com a possibilidade de visão térmica, visão de águia, cura de doenças neurológicas e até mesmo a restauração da visão em pessoas cegas.