A Worldcoin parece ter abandonado temporariamente sua obsessão por escanear olhos em busca de um caminho mais saboroso para alcançar seu objetivo de um bilhão de usuários.
A empresa de Sam Altman realizou uma parceria com a Flojo, bebida energética que se autodenomina como “a primeira formulada e aprovada por neurocientistas”.
A estratégia é simples: a cada cadastro de um novo usuário World ID, o cliente ganha um desconto de US$15 na compra de caixas da bebida de pêssego ou manga.
Em comunicado, a Worldcoin afirma que “vale a pena ser humano único”.
A Flojo parece estar em uma ofensiva para conquistar o mercado cripto. Além da parceria com a Worldcoin, a empresa também fechou um acordo com a Solana. Segundo a cofundadora Christine Wong, o setor cripto ainda não tinha “uma bebida representativa”.
Abordagem científica?
A Flojo não economiza no marketing. A bebida promete ser a primeira “de produtividade” da Ásia, capaz de aumentar a clareza mental graças a uma combinação de “adaptogênios” e “nootrópicos” cuidadosamente selecionados por neurocientistas.
Para os leigos, adaptogênios são substâncias naturais que supostamente ajudam a regular o corpo, embora não haja uma definição universal. Já os nootrópicos prometem melhorar a função cognitiva e são frequentemente chamados de “drogas inteligentes”.
No entanto, a ciência parece ter uma visão diferente. Um estudo publicado na revista Frontiers of Pharmacology questiona o valor científico dos adaptogênios, afirmando que o termo não é reconhecido na terminologia clínica e farmacológica da União Europeia.
A eficácia dos nootrópicos também é alvo de debate. Segundo a GQ, um simples passeio ao ar livre pode ser mais benéfico do que consumir essas substâncias.