Nos últimos anos, os bancos centrais de países em desenvolvimento têm buscado diversificar suas reservas, distanciando-se do dólar dos Estados Unidos e investindo mais em ouro e moedas locais.
Esse passo tem sido dado, em parte, pela preocupação com a dívida do governo dos EUA, que atualmente soma US$ 35 trilhões e pode ter graves implicações para os mercados globais em caso de recessão econômica.
Os países do BRICS, em particular, estão liderando essa mudança, trabalhando para reduzir a dependência do dólar e promover o uso de suas moedas locais.
Segundo o Atlantic Council, a participação do dólar nas reservas globais caiu de 72% em 2002 para 59% em 2024.
O euro também sofreu uma redução. Sua participação nas reservas globais caiu de 28% em 2008 para 19% em 2024.
Em contraste, o yuan, moeda local da China, tem visto um aumento em sua participação nas reservas globais, subindo 3% no mesmo período.