María Corina Machado, uma importante líder política e opositora do governo de Nicolás Maduro, participou recentemente de uma entrevista com Alex Gladstein, membro da Human Rights Foundation.
Na ocasião, Corina sugeriu que o Bitcoin poderia ser utilizado como um ativo de reserva para para o país. Conforme destacado, a criptomoeda tem desempenhado um papel importante para proteger a população contra a hiperinflação que o país vem passando nos últimos anos.
Um trecho da entrevista foi publicado no canal da Bitcoin Magazine:
Assim como diversas instituições internacionais, Corina não reconhece o governo de Maduro, e o classifica como uma ditadura. A opositora afirmou que os roubos promovidos pelo governo de Maduro foram responsáveis por trazer graves econômicos para o país:
“Essa repressão financeira, enraizada em saques patrocinados pelo Estado, roubos e impressão de dinheiro descontrolada, prejudicou nossa economia, apesar de nossa riqueza em petróleo”.
“Nós imaginamos o Bitcoin como parte de nossas reservas nacionais, ajudando a reconstruir o que a ditadura roubou”.
Por sua vez, Corina apontou que o Bitcoin pode ser uma ‘tábua de salvação’ e um ‘meio vital de resistência’“.
Corina apontou que o Bitcoin é imune aos controles de capital impostos pelo governo venezuelano:
“O Bitcoin ignora as taxas de câmbio impostas pelo governo e ajuda muitas das nossas pessoas… Ele evoluiu de uma ferramenta humanitária para um meio vital de resistência”.
“Nós imaginamos o Bitcoin como parte de nossas reservas nacionais, ajudando a reconstruir o que a ditadura roubou”.
Este movimento de adoção do Bitcoin não seria sem precedentes. O governo de El Salvador adotou o bitcoin como dinheiro e ativo de reserva em setembro de 2021. Desde então, o país vem se beneficiando enormemente desta decisão.
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