A BlackRock, a maior gestora financeira do mundo, publicou um documento intitulado: “Bitcoin, um diversificador único”. O documento destaca a importância crescente da criptomoeda nos mercados financeiros, tendo alcançado a expressiva marca de US$ 1 trilhão em capitalização.
A gestora destacou o desempenho do bitcoin nos últimos 10 anos, que foi superior a 100% ao ano. Além disso, a BlackRock apontou para a capacidade do criptoativo em se recuperar de perdas significativas, como ocorreu em 2011, 2014, 2018 e 2022:
O estudo afirma:
“Esse desempenho foi alcançado apesar do Bitcoin também ser o ativo de pior desempenho nos outros três desses 10 anos, com quatro drawdowns acima de 50%. Por meio desses ciclos históricos, ele demonstrou uma capacidade de se recuperar de tais drawdowns e atingir novas máximas, apesar desses períodos prolongados de mercado em baixa.”
Descorrelação do Bitcoin
A BlackRock aponta que o Bitcoin é um ativo consideravelmente menos correlacionado com tendências macroeconômicas globais. Isto faz com que bitcoin possa ser utilizado como um ativo de diversificação único.
As propriedades da criptomoeda, que possui liquidez internacional e pode ser armazenada de maneira soberana, faz com que ela seja muito comparada com o ouro. O metal precioso foi utilizado durante milênios como uma reserva de valor confiável, papel que está sendo tomado pelo bitcoin na era digital.
BlackRock e o Bitcoin
A BlackRock vem se integrando ao mercado de criptomoedas de forma significativa nos últimos anos. No começo deste ano, a companhia lançou no mercado o IBIT, que se tornou rapidamente o maior fundo de Bitcoin do mundo.
Além disso, a BlackRock também disponibilizou um ETF de Ether, segundo maior criptoativo do mercado.
Larry Fink, CEO da companhia, tem feito declarações constantes em relação ao setor. Fink chegou até mesmo a afirmar que o Bitcoin “é maior do que qualquer governo”, e que a tokenização de ativos é o próximo passo dos mercados financeiros.
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