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A carteira com R$ 3,5 bilhões em Bitcoin que ninguém quer tocar

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Com a crescente popularidade do Bitcoin (BTC) ao redor do mundo e nas mais variadas comunidades, é seguro dizer que seria o sonho de muitos ter acesso a 80.000 BTCs. No entanto, há uma carteira que ninguém quer tocar.

Um endereço contendo cerca de R$ 3,5 bilhões em BTC está parado há anos, pois sua movimentação é considerada de “alto risco”, segundo especialistas.

A história dessa carteira, que é o 6° maior endereço de Bitcoin, é que os fundos nela mantidos (cerca de 80.000 unidades de BTC) teriam sido roubados no primeiro hack que acometeu a lendária exchange Mt. Gox, que operou entre 2010 e 2014, sendo responsável por mais de 70% das transações de Bitcoin em seu ápice.

De acordo com relatórios oficiais na época, os hackers que levaram a empresa à falência teriam usado uma conta de administrador comprometida para derrubar o preço do Bitcoin na plataforma.

Com o preço do ativo em baixa, os invasores realizaram uma compra em massa, deixando um rombo de 80.000 BTC na exchange.

Um novo tópico do Reddit, no entanto, desenterrou o caso. Segundo o usuário jwinterm, o endereço de Bitcoin associado ao hack da Mt. Gox foi descoberto.

“Este endereço Bitcoin associado ao hack MtGox [sic] tem um saldo de 75.957,20 BTC, e nem um único satoshi foi movido para fora dele”, afirma.

Conforme aponta o Decrypt, dados do Bitinfocharts,com mostram que o endereço em questão possui um saldo de 79.957 BTC atualmente (quase R$ 3,5 bilhões na cotação atual), praticamente inalterados há nove anos, desde março de 2011.

Há duas opções: O hacker pode ter perdido as chaves privadas, ou simplesmente não pode mover os fundos sem ser rastreado.

De acordo com a Chainanalysis, “é mais difícil movimentar esses fundos sabendo que a indústria está de olho neles”, disse Maddie Kennedy, que afirma que o endereço está rotulado em seus produtos como “roubados” há muito tempo, e seria considerado “uma movimentação de alto risco enviar esses bitcoins à uma exchange”, disse ao Decrypt.

Sendo assim, mesmo que os hackers ou qualquer outra pessoa tenha a posse das chaves privadas dessa carteira, ninguém quer (nem pode) tocá-la.

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