Gabriel Selby, chefe de pesquisa da CF Benchmarks, apontou que a pressão sobre as contas públicas e as incertezas econômicas globais podem levar os investidores a buscar ativos que funcionem como uma proteção de longo prazo, sendo o bitcoin (BTC) uma das principais opções.
Segundo o analista, à medida que o cenário econômico se transforma, os ativos digitais tendem a se valorizar no último trimestre do ano.
Outro ponto relevante levantado pelo chefe de pesquisa da CF Benchmarks é o potencial impacto das eleições presidenciais nos EUA, marcadas para novembro. Em sua visão, uma possível mudança no cenário regulatório norte-americano pode criar um ambiente favorável à inovação no setor cripto.
Selby ainda destacou tendências emergentes, como as soluções de escalabilidade do Ethereum e a tokenização de ativos do mundo real, que têm o potencial de impulsionar uma grande adoção das criptomoedas.
Ryan Lee, analista-chefe de pesquisa da Bitget, também compartilha essa visão. Para ele, o desempenho do bitcoin em outubro pode superar o de setembro, com projeções de preços variando entre US$ 58.000 e US$ 72.000.
Lee aponta alguns indicadores vindos do mercado de derivativos, como as taxas de financiamento negativas nos contratos futuros de bitcoin, além de um ambiente de extremo medo, medido pelo Fear & Greed Index, que pode abrir espaço para uma correção positiva.