O apresentador do grupo Jovem Pan, Thiago Asmar, foi assaltado no último final de semana quando estava dentro de um carro de aplicativo, em São Paulo.
As informações sobre a ação criminosa foram publicadas na última quinta-feira (17) pela Jovem Pan na coluna do Jornal da Manhã, em seu site.
Durante o assalto, os bandidos tiveram acesso ao celular da vítima e, posteriormente, ao aplicativo da Binance, uma exchange de criptomoedas.
Segundo o apresentador, também conhecido pelo grande público pelo apelido de Pilhado, os criminosos “esvaziaram” seu aplicativo da Binance.
Assim, durante a ação, os bandidos obrigaram o jornalista a desbloquear o celular. Em consequência disso, acessaram os aplicativos bancários e o e-mail de Thiago.
Ainda segundo Pilhado, os assaltantes movimentaram R$ 200 mil de sua conta e transferiram suas criptomoedas, que estavam em uma carteira da corretora Binance.
No entanto, o apresentador não informou à imprensa quais criptomoedas e o montante transferido.
“Eles roubaram meu celular, esse bandido passou para alguém e eles esvaziaram tudo meu, minha conta no banco, minha conta jurídica, esvaziaram meu aplicativo Binance de criptomoeda.”
De acordo com o apresentador, o seu banco já fez o ressarcimento do valor roubado, mas a Binance não teria o reembolsado.
Como resultado, Pilhado promete acionar na justiça brasileira a corretora internacional de criptomoedas.
Crime comum em São Paulo
O roubo de celulares é um crime bastante comum e que, atualmente, acontece todos os dias na cidade de São Paulo.
Segundo dados da Polícia Civil do estado de São Paulo, nos últimos três anos, mais de 10 mil celulares roubados foram alvo de apreensões somente no centro da cidade.
As quadrilhas que atuam na capital se especializaram nesse tipo de ação. As organizações criminosas contam até com cargos e hierarquias.
De acordo com o delegado da 1ª Seccional de Polícia Civil do estado de São Paulo, Drº Roberto Monteiro, esses golpes têm a figura daquele que vai buscar informações no celular.
“Aquele membro da quadrilha que é o especialista em tecnologia extrai esses dados e depois começa a utilizar os dados pessoais das vítimas para transferências Pix.”
Além disso, o delegado afirma que a quadrilha ainda tenta obter empréstimos em bancos digitais, para saques em contas correntes de laranjas.
Leia mais: Biden pode emitir decreto sobre CBDC