A expansão monetária da China deve representar uma nova onda de investidores de alto poder aquisitivo migrando para o bitcoin (BTC). Esse movimento, se confirmado, pode repetir o padrão observado em 2015, quando a depreciação do yuan levou a um boom nas criptomoedas, segundo Arthur Hayes, cofundador da BitMEX.
O empresário argumenta que, apesar das restrições oficiais, o mercado cripto continua a prosperar na China continental por meio de redes peer-to-peer na Binance, OKX e Bybit.
O touro das criptomoedas aponta que, historicamente, o BTC superou ativos tradicionais durante períodos de expansão monetária, citando o salto de seu preço, que passou de US$ 135 para US$ 600 no final de 2015, logo após a desvalorização do yuan.
Olhando para o futuro, Hayes acredita que a esperada expansão monetária e os esforços de “reflacionamento” da China levarão investidores locais abastados a buscar o bitcoin como uma proteção contra a desvalorização da moeda.
Apesar do prognóstico otimista, o empreendedor reconhece que essa transição pode levar algum tempo. Sua análise aponta que, inicialmente, os investidores chineses tendem a se concentrar em ações domésticas e imóveis descontados, mas espera que a atenção se volte para o BTC à medida que os efeitos monetários se tornem mais evidentes.