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As criptomoedas passarão por um teste importante com a atual tendência macroeconômica, afirma KPMG

As criptomoedas passarão por um teste importante com a atual tendência macroeconômica, afirma KPMG

Um relatório recente publicado pela KPMG apontou que, se comparado com o ano passado, os investimentos no setor das criptomoedas e blockchain diminuíram.

Apesar da queda, os números ainda são maiores que os anos anteriores. Entretanto, o que mudou nos últimos 12 meses?

De acordo com a gigante de contabilidade, as maiores mudanças foram observadas entre os investidores de Bitcoin e outras criptomoedas. 

Dominado por investidores de varejo até 2018, este mercado viu um grande aumento de investidores institucionais e corporativos nos últimos anos.

Portanto, criptomoedas que antes não possuíam correção com ativos tradicionais, passaram por mudanças a serem consideradas como um termômetro emocional para os demais mercados.

“A atual tendência macroeconômica provavelmente será um teste importante para as criptos, e especialmente para o Bitcoin, em termos de correlação com outros ativos.”

Criptomoedas cada vez mais maduras

Muitos foram os acontecimentos vistos nos últimos tempos, como o colapso da Terra (LUNA), o aumento da inflação e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. 

Entretanto, mesmo assim, a empresa de contabilidade afirma que os investimentos no setor de criptomoedas e blockchain estão consideravelmente bem.

“Isso destaca a crescente maturidade do espaço e a amplitude de tecnologias e soluções que atraem investimentos.”

Investimentos globais (VC, PE e M&A) no setor de blockchain e criptomoedas. Fonte: KPMG.

Através do gráfico pode-se perceber que, mesmo com um declínio se comparado a 2021, os números deste ano são maiores que 2020 e 2019, por exemplo.

Uma visão para os próximos meses

Em suas considerações finais, a KPMG falou sobre o que os investidores podem esperar dos últimos meses de 2022.

Uma das primeiras afirmações feitas no relatório é que as empresas do setor cripto serão testadas ao extremo. Assim, apenas as mais bem preparadas conseguirão ultrapassar o inverno atual, enquanto as demais sumirão do mapa.

“Claro, algumas criptomoedas vão desaparecer — particularmente aquelas que não têm propostas de valor claras e fortes”, escreve Alexandre Stachtchenko da KPMG. 

“Isso pode ser bastante saudável do ponto de vista do ecossistema, porque limpará parte da bagunça criada na euforia de um mercado em alta. As melhores empresas serão as que sobreviverem.”

O relatório ainda cita que as corporações devem aumentar seu interesse nas stablecoins. Com isso, muitas vantagens poderão ser vistas, como a redução de custos, liquidez e facilidade de uso.

Além disso, estima-se que soluções de segurança, como rastreamento de transações, passarão a ter mais destaque e procura.

Portanto, a KPMG finaliza com uma mensagem simples: a crise atual quebrará muitas empresas, mas o setor agradecerá por isso no futuro. 

Assim, apenas bons projetos e preparados para a indústria serão vistos no próximo momento de alta.

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