Tom Lee, sócio-gerente e chefe de pesquisa da Fundstrat Global Advisors, compartilhou sua visão sobre o futuro do bitcoin em 2021.
Segundo o executivo, este ano será uma reminiscência de 2017 e muito melhor do que 2020.
Conforme reportou o Zycrypto, Lee prevê um aumento de 300% no valor do Bitcoin em 2021, o que significa que o preço da moeda chegará a algo em torno de US$ 120 mil.
Quando questionado se sua resposta foi baseada na natureza inversa da relação entre o dólar e o bitcoin, Lee declarou que “será parte disso por dois motivos; mas o fator mais importante é que, este ano [2020], vimos muita liquidez do banco central”.
Segundo ele, “o dólar esteve realmente forte durante grande parte do ano, mas sua fraqueza agora fará as pessoas pensarem em como manter uma unidade de moeda sólida”.
“Muita gente pensava que ouro seria essa reserva, mas acho que para os mais jovens e aqueles que são da geração digital, o bitcoin é aquele ativo digital que eles querem ter como reserva de valor”.
O executivo da Fundstrat também sugere o que esperar se houver uma correção de preços ou uma grande queda no mercado de ações.
Ele diz que, embora a base de detentores do bitcoin não seja nada comparável aos investidores de ativos tradicionais, o efeito deste último ano no bitcoin é geralmente aparente.
Isso ocorre porque muitos compradores potenciais de bitcoin podem basear suas decisões na tendência do mercado de ações.
Se a previsão de Tom Lee se concretizar e o bitcoin subir 300% para US$120.000, a capitalização de mercado do cripativo ultrapassará a marca de US$2 trilhões e estará no mesmo nível de algumas das maiores empresas do mundo.
O ano passado foi ótimo para entusiastas de criptomoedas e investidores, com a moeda atingindo um preço de pico de mais de US$29.000.
Muitas instituições jogaram seu peso nos mercados convertendo uma parte de seus fundos de reserva e caixa líquido em bitcoin em antecipação a uma nova era alimentada por ativos digitais.
E agora, o que será do mercado cripto em 2021? Seguiremos em uma tendência de alta ou iremos testemunhar uma correção de preços massiva semelhante à de 2018?