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Áudios do dono da DD Corporation revelam vida de luxo com Bitcoin depois de anunciar falência da empresa

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Depois de assumir a falência da DD Corporation (ex-Dreams Digger) na segunda-feira (10) e dizer que os clientes seriam pagos só em 2021, áudios vazados do fundador da empresa, Leonardo Araújo, revelam a vida de luxo levada pelo brasileiro na Europa.

Em uma série de áudios que, segundo o Cointelegraph, foram provavelmente trocados com negociantes P2P no Brasil, Araújo fala sobre milhares de Euros em Bitcoin que estaria usando para comprar casas e carros no exterior, além do interesse em uma conta na Ilha de Malta e explica o sistema da empresa.

“Ao invés de um, vamos liquidar logo dois, porque pode ser que eu precise de mais um pouquinho de euros. Então 2 BTCs, fechou?”, diz Araújo em um dos áudios. “Eu to só esperando cair aqui na Binance e vou te mandar aí”, diz em um dos áudios.

Para custear os gastos na Europa, o brasileiro comenta a possível venda de 500 mil euros em Bitcoin, além de confirmar 110 mil euros para uma BWA e outros 200 mil euros divididos em parcelas de 50 mil.

Em outro momento, Araújo demonstra interesse em abrir uma conta em Malta (considerado um paraíso fiscal) e questiona:

“Qual a possibilidade de eu conseguir abrir uma conta minha, de pessoa física, em Malta?”, diz ele. “Pra sacar da Binance pra minha conta, de pessoa física, e da pessoa física de Malta, eu conseguir sacar aqui pra Portugal”

“Ocultar as coisas que eu vou botar aqui”

Em outro áudio, Araújo diz que está indo se encontrar com o presidente do banco Atlantico Europa, que vai “ajeitar” a vida dele, ao abrir uma conta para o presidente da DD em seu banco.

“Isso é muito importante, ocultar as coisas que eu vou botar aqui”, diz ele.


O CEO da DD também explica o funcionamento do sistema da DD, revelando não se tratar de um negócio sustentável, de modo que funciona como uma pirâmide financeira, como aponta o Cointelegraph, dependendo totalmente da entrada de novos clientes, semanalmente.

Segundo Araújo, os supostos rendimentos seriam distribuídos de acordo com o seu próprio critério:

“Todo dia eu coloco um rendimento – o que eu escolher – e ele roda em cima dos valores que os clientes têm”, revela.

“Dá pra gente ter 10, 15 empresas ao mesmo tempo […] tendo percentual e domínio sobre o dinheiro”, diz Araújo sobre os planos de construção de um escritório em Portugual, que será usado numa operação de software com outras empresas.


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