O gerente de fundos de hedge Michael Burry, conhecido por ser um dos primeiros investidores a prever e lucrar com o colapso do mercado imobiliário em 2008, afirmou que a auditoria recente sobre a prova de reservas da Binance não faz sentido.
Após a implosão da corretora FTX, as exchanges de criptomoedas centralizadas têm se esforçado para fornecer relatórios de comprovação de reservas, que visam confirmar que os fundos da empresa correspondem aos ativos de seus clientes.
O investidor afirmou a seus seguidores no Twitter que os criptoativos são uma classe de ativos relativamente nova e que os auditores ainda estão aprendendo o básico.
“Este é o problema. Em 2005, quando comecei a usar um novo tipo de swap de crédito, nossos auditores estavam aprendendo no trabalho.
Isso não é uma coisa boa. O mesmo vale para FTX, Binance, etc. A auditoria é essencialmente sem sentido.”
Os comentários de Burry vêm após a notícia de que o auditor da Binance, Mazars, decidiu interromper seus serviços devido a preocupações de que os participantes do mercado possam não compreender totalmente o conteúdo de seus relatórios.
A empresa de auditoria francesa trabalhou recentemente com a Binance e descobriu que a exchange possui ativos digitais suficientes para apoiar o Bitcoin de seus usuários.
A empresa afirmou:
“A Mazars interrompeu sua atividade relacionada ao fornecimento de ‘Relatórios de Prova de Reservas’ para entidades do setor de criptomoedas devido a preocupações com a forma como esses relatórios são entendidos pelo público.”
A empresa também derrubou seu site dedicado a auditorias de criptomoedas.
Outras grandes exchanges, como Bybit e CoinEx, lançaram suas provas de reserva ao público para trazer maior transparência para seus clientes.
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