Impulsionados pela alta inflação de 32 anos na Austrália, um número crescente de investidores mudou seu foco para criptomoedas.
A inflação da Austrália atingiu 7,3%, que é a taxa mais alta em 32 anos. Considerando os preços crescentes de imóveis e energia, os analistas esperam que esse número aumente ainda mais antes do final do ano.
Para preservar riqueza durante esses tempos turbulentos, os moradores demonstraram interesse crescente em ativos financeiros alternativos, incluindo criptomoedas.
O governo australiano também colocou a criptomoeda em sua agenda. O novo primeiro-ministro da nação – Anthony Albanese – prometeu aplicar regras abrangentes no setor e, ao mesmo tempo, “deixar espaço para a inovação”.
O que levou à crise?
Para manter a economia funcionando nos últimos 2 anos, o banco central do país imprimiu bilhões de dólares – iniciativa considerada uma das principais razões para a atual taxa de inflação de 7,3%.
Outros fatores que afetaram negativamente a Austrália são os desastres naturais que frequentemente atingem a região.
“Haverá um alívio mais amplo no custo de vida no orçamento também, mas precisamos ser muito, muito cuidadosos para que qualquer alívio no custo de vida que fornecermos no orçamento não aumente ainda mais a inflação quando os australianos já estão sob pressão”, afirmou o tesoureiro Jim Chalmers.
Criptomoedas, particularmente bitcoin e stablecoins, tornaram-se cada vez mais populares em países com alta inflação e problemas econômicos.
Essa declaração também pode se aplicar à Austrália, se observar duas pesquisas separadas de 2021 e 2022.
A pesquisa do Finder do ano passado revelou que 17% dos australianos tiveram alguma exposição a ativos digitais.
A empresa estimou que a participação aumentou para cerca de 23% em 2022.
O Bitcoin continua sendo a criptomoeda mais popular, enquanto Ethereum, Cardano e Dogecoin também são as principais opções para investidores domésticos.
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